sobre

poeta-inquieta-periféryca

Inventa, escreve, sussurra palavras. Brinca, entoa, namora com palavras. Explora, experimenta, grita palavras. Às vezes, também as silencia, porque o que cala também fala. Na poesia, tem percorrido as possibilidades das suas estéticas escrita, falada e visual. Na prosa tem arriscado pouco; e nas paisagens sonoras, devolve-se à poesia e tenta agarrá-la com os ouvidos — com as mãos já tentou Adília. Nas suas criações reflete sobre temas como o tempo, a liberdade e a igualdade.

As suas criações têm sido partilhadas em antologias e festivais de arte nacionais e internacionais. Em 2024, ano das comemorações dos 50 anos da revolução do 25 de abril, foi finalista do concurso Cantar Abril, na vertente Declamar Abril, , e recebeu uma menção honrosa no Concurso Literário para a Igualdade de Género com o seu conto Ontem apenas. É autora do livro de poesia casulo para criar asas.

Em 2013, co-fundou a associação cultural RAIZVANGUARDA, onde coordenou programas de residências artísticas no território do interior de Portugal e desenvolveu oficinas sobre A arte performativa como ferramenta para a democracia, na Arménia e na Geórgia, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

Inês Antunes assina o seu trabalho artístico como FALAFOGO. Tem um mestrado em comunicação e jornalismo, uma pós-graduação em marketing digital e um doutoramento em estudos feministas para concluir. É formadora, fundadora e coordenadora do coletivo Mulheres Fazem Revoluções.

Coleciona inconformismos, isqueiros e bilhetes escritos à mão. Acredita ser originária de uma ilha. Consigo traz sempre papel, lápis e um gravador.